contra as sólidas muralhas do eu
tenta o sequestro
do que existe frágil na pedra
o desterro
dos soterrados da queda
forte que desmorona em esplendor e treva
a força da pedra que dura
está naquele sopro de ternura
no âmago
da própria substância
sob a fustiga do vento no tempo
esgarçado de uma dor
o alarde da gente
oculto no silêncio dos dias
Mar- 2021
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