preceitos arcaicos não nos acertam
não negociamos liberdades
no nosso quintal
violência enverga bege não pele negra
em cinzas de carnaval
no céu do preconceito
enegrecemos estrelas no auge da luz
e o ágio cobrado por esta audácia
não reverbera
no existir de quem resiste e não cai na armadilha
do de/negrir o já negro
deter a indecência
do seu legado de palavras tortas
é reinventar a escrita atenta
para a artimanha perversa do seu conceito
com asas negras
e livres escreve-se livros
de respeito
suas regras e normas
não seduzem a autêntica força da nossa sintaxe
e nosso verso cresce honesto e filosófico
com artilharia de orixás em ori
e a poesia se refaz
com a bandeira NEGRA da paz
nem branca
nem tanto faz
Set- 2021
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