sábado, 3 de fevereiro de 2024

comeram o pão e a carne, fruto de mão escrava. beberam o vinho, concebido pelas mesmas mãos. lambusaram-se a noite inteira com dança, música e gargalhada, como não houvesse amanhã. o maior banquete do melhor alimento e bebida, tudo fino e caro. pela manhã sairam em diligência cada um para o seu palacete deixando para trás o rastro de esbórnia jamais vista, sem pudor ou culpa, para suas vidas de conforto, luxo e riqueza. indefesos, porém, a própria fragilidade encarnada.

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