segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

comia a bola nos campos das favelas da cidade. não tinha com o que nem como. quê de craque meio pelé meio garrincha seu livro era a bola. ainda que não quisesse outra coisa que não ela apenas bola tudo bola andou entortando as linhas do gramado os perímetros da área. sem igual craque da pelota passou da noite para dia a cachimbar seus sonhos o cachimbo que a boca entorta entortou seus voos. consumia e consumia-se crack nos desvãos da favela nos matos atrás dos campos era já consagrado craque não mais da bola mas do crack.

Nenhum comentário:

Postar um comentário